sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Para sempre cinderela (???)








DEPENDÊNCIA AFETIVA


Autora: Salma - psicoterapeuta " Muitas coisas não ousamos empreender por parecerem difíceis; entretanto, são difíceis porque não ousamos empreendê-las." - SENECA
Dependência afetiva
Quem nunca ouviu uma dessas frases?
“Tem gente que é só feliz quando o outro está por perto” ou “ a pessoa cada vez mais precisa da outra e vira um vicio e a outra pessoa sentindo que está numa prisão”; “é ruim para os dois quando acontece isso”.
Ou seja, ela DEPENDE de algo (o amor) de alguém pra ser feliz, não consegue sequer conceber a felicidade longe do seu objeto de adoração.
Parece que “falta o chão” quando ele (ou ela) não está por perto. Essa dependência, não se resume aos casais apaixonados de namorados, mas também atinge o círculo familiar, amigos, etc. e quem depende raramente consegue ser feliz, uma vez que não consegue se libertar desse “vício”.
Chamo a isso de vício, porque tal dependência assume várias vezes o caráter de “muleta afetiva”. Sem a muleta, toma-se um tombo atrás do outro.
Isso se dá porque algumas pessoas fazem de outras o centro de suas atenções, e quando ausente não tem a quem entregar-se.
Para quem é dependente:
Mas que tal se você desse essa atenção a si mesmo (a)?
Partindo do princípio que só conseguimos amar se nos amamos, podemos deduzir que dependência não é amor, é egoísmo!
Lamento informar mas sacrifícios não seguram ninguém ao lado de outras pessoas quando estas não querem ficar. Não adianta jogar pro alto uma carreira, estudos família, etc., se o parceiro tiver que ir embora irá, porque muitas vezes o relacionamento pesado também é um sacrifício do qual ele quer se livrar.
O motivo: Medo da solidão
Sabemos que ninguém consegue viver sozinho(a) em nenhum âmbito da vida. Por esse motivo algumas pessoas quando se relacionam se tornam automaticamente dependentes afetivos do outro, e transferem a responsabilidade de sua felicidade para o outro.
Liberdade
No entanto, a única forma de se livrar da dependência afetiva é melhorar sua auto-estima. Mas vamos separar bem as coisas: Existem casos de Amor Patológico onde é necessário fazer tratamento terapêuticos.
Sim, isso parece fácil de falar e já virou chavão. A questão é COMO FAZER?
A única forma de se libertar dessa dependência afetiva é melhorar a auto-estima. Você deve SE AMAR, antes de amar qualquer outra pessoa. Valorizar-se.
Egoísmo? Não. Egoísmo é amar somente a você, mais ninguém, e não é bem isso que estamos tratando. Estamos falando de valorizar seu passe; o que significa gostar mais de si mesmo, aceitar suas qualidades com humildade e seus defeitos com naturalidade; não se cobrar em demasia, afinal nossa vida é um aprendizado e não há obstáculo que não possa ser removido: aquilo que você acha que é defeito hoje, poderá ser qualidade amanhã.
Portanto aceite-se como você é. Não mude pra agradar as pessoas, mude de pessoas. Seja alegre, e a vida o cercará de pessoas alegres; dê amor e a vida o cercará de pessoas amorosas; cultive a bondade a vida o cercará de pessoas boas.
Ta bom, eu sei que isso é difícil. Vamos passar da teoria à pratica, ok?
Vamos lá!
© Não deixe em HIPÓTESE ALGUMA que sua mente seja dominada por pensamentos deprimentes. Isso exige treino.
© Ouça músicas que te lembrem apenas coisas boas.
© Afaste-se DE UMA VEZ POR TODAS das pessoas negativas.
© Jogue fora suas roupas velhas, rasgadas e rotas. Use coisas novas, limpas e bonitas.
© Mude alguma coisinha na sua aparência (pra melhor).
© Preste atenção em seus gestos. Aja sempre com calma, fale baixo e evite cenas de estresses (comumente chamadas de “barracos”).
Para quem tem dependentes afetivos:
Quando se ama é natural querer a pessoa sempre por perto, afinal o amor é uma maravilhosa troca. O que deixa de ser normal é quando essa pessoa começa a viver em função de ti.
É preciso convencê-las que pra dar amor não é necessário (nem salutar) ficar grudado 24 horas por dia; que mesmo juntas as pessoas continuam a tocar suas vidas. Estar presente na vida de alguém não significa ficar grudado como adesivo, mas fazer sua presença ser notada MESMO À DISTÂNCIA.
Essa é a sua “missão”. Fazer a pessoinha entender isso. Mas como?
© Faça o possível pra não discutir.
© Faça com que a pessoa entenda que você tem obrigações a cumprir, e que tais obrigações não podem ser adiadas.
© Nunca aceite chantagem emocional; nem cobrança exagerada. Se a pessoa estiver desequilibrada, oriente-a buscar ajuda terapêutica, familiar ou religiosa.
© Não deixe a pessoa mal acostumada, ou seja jamais deixe de cumprir uma obrigação pra fazer as vontades do seu amor.
© Faça com que ela enxergue a própria vida. Incentive a pessoa a estudar, trabalhar, ocupar a mente de alguma forma, ou pelo menos se dedicar um pouco mais às suas atividades.
© Não se sinta culpado por não corresponder aos anseios desequilibrados da outra pessoa.
© E não esqueça: que você deve se amar antes de mais nada: se o relacionamento ficar insustentável, termine! Não seja escravo de ninguém.

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